Micael Narrando
Depois
de um tempo você aprende que certas coisas nasceram para dá certo, e não
importa quanto tempo deram errado, não importa quanto tempo você esperou o que
vale agora é que um dia elas começam a acontecer, do jeito que você queria, ou
do jeito que você menos espera…
Agora
lá estávamos nós, na cama, aos beijos, aos amasso como sempre foi. Sophia
permaneceu irredutível àquela noite, se fazia de forte o tempo todo, mesmo
estando amarrada e impossibilitada de fazer algo ela permanecia firme não
querendo ceder aos seus próprios desejos. Mas eu estava certo de fazê-la se
lembrar como era estar comigo. Então continuei a instiga-la com meu corpo, com
meus beijos, minhas carícias, e foi nesse momento que ela pediu para ser
“libertada”, confesso que tê-la assim, em minha frente, toda vulnerável a mim
me deixava tão excitado que era capaz de toma-la naquele momento, por horas,
dias, meses, anos… Ahhh quando ela abriu aqueles olhos azuis implorando para
ser amada quase que caí para trás, minha princesa havia voltado, eu consegui.
Consegui mostrar que não existe outro e que nunca haverá, tomei- a para um
beijo caloroso e suas mãos estavam desesperadas puxando meu cabelo e meu corpo
para si, sorri dentre um beijo e outro, feliz por vê-la daquele jeito
novamente, desejando e ansiando por meu corpo. Continuei beijando sua boca sem
parar, aquilo estava bom demais, estávamos loucos um pelo outro, beijávamos
ferozmente e já era perceptível sinais de vermelhidão em nossos lábios, sim,
dessa vez eu estava com pressa, tinha medo de que aquilo fosse um sonho e ela
acordasse a qualquer momento voltando pra vida real. Deitei –a na cama, parei o
beijo e a vi despida em minha frente, meu corpo estremeceu, olhei para sua
barriga procurando algum sinal da “gravidez”, mas não obtive sucesso, talvez
seja porque ela estivesse de semanas ainda, então tirei isso de meus
pensamentos e me concentrei nela, outra coisa que me deixava mal era pensar que
aquele corpo tinha sido tomado por outro homem nos últimos meses, mas tentei
fugir desses pensamentos, só que foi impossível :
-Soph
– disse parando o beijo
-
O…que foi  ? – ela perguntou assustada
-Não
consigo – disse por fim saindo de cima dela
-Como ?
–ela perguntava sem entender nada, não havíamos começado nada e seu corpo já
estava suado e “mole” na cama.
-Você
se entregou a ele, carrega um filho que não tem meu sangue nas veias e…
-Shiuu
– ela disse colocando os dedos em meus lábios – Vamos fingir que essa noite é
encantada, que não existe ninguém no mundo, que o tempo já foi e que… nada
aconteceu…
-Jura
que não vai acordar amanhã me condenando por isso ?
-O
amanhã é um mero detalhe insignificante – ela disse me olhando fixamente e eu
continuava em cima de seu corpo.
-Soph….
– disse alisando seu rosto – Por que não me escreveu ? – perguntei sussurrando
em seu ouvido sentindo o calor de pele
-Um
dia vai saber…mas agora….eu só quero uma coisa – ela passou os dedos sobre meu
corpo
Depois
que fez aquilo, ela foi puxando minha cabeça lentamente para dar um beijo e eu
cedi…Continuamos com os beijos , com as mãos “bobas” percorrendo cada
centímetro do corpo. Ela arfava em cada toque meu e gemia alto todas as vezes
que mordiscava seu corpo, eu a prendia com força sobre a cama de forma que meu
peso ficava contra seu corpo fazendo a temperatura subir cada vez mais, suas
mãos arranhavam minhas costas como sempre e nossas respirações estavam falhas.
Permanecemos assim por um bom tempo e estava me preparando para invadi-la, mas
Sophia permanecia tão insegura, seu corpo estava preparado, mas algo nela a
impedia de me receber, me perguntava porque ela estava travando, e foi ai que
percebi que precisava falar algo que a encorajasse, então perto de seu ouvido
sussurrei :
-Não
toquei em nenhuma mulher durante esses meses, acredite em mim ! Você esta
sendo a “primeira” – ela me olhou seriamente não acreditando, mas percebi que
queria sorrir – Minha princesa, confia em mim ?
-Hãn..-
ela murmurou
Agora,
estava mais confiante, seu corpo que antes se prendia estava pronto a me
receber, então lentamente a invadi….Ahhh como estava com saudades daquilo, do
seu corpo, do seu beijo, de seus carinhos, de suas palavras, seus gemidos, e
seus gritos, sim, sem perca de tempo o quarto foi tomado por gritos
ensurdecedores e suas mãos arranhavam minhas costas como antes, quer dizer, bem
mais forte. Não pensei em mais nada, só queria tê-la mais perto, mais firme,
mas junto a mim….Então tomei velocidade nos movimentos adentrando cada vez mais
em seu corpo sensível, sensível ? Como assim ? Agora eu percebi, como
pude ser tão burro a ponto de acreditar ? Sophia não estava grávida, seu
corpo demorou em me acolher, é claro ! Aquilo era uma mentira, uma grande
mentira….Ao perceber isso, meu sangue esquentou, não podia perder o controle,
mas era impossível ! Seriamente a puxei para mim, mais uma vez de forma
que ficássemos sentados na cama, suas pernas estavam em volta de minha cintura
e seus braços em volta de meu pescoço, agora não seria tão cuidadoso, não
queria machuca-la, apenas não aguentei saber daquilo, meu sangue estava
borbulhando dentro de mim. Então a puxei pelo cabelo e ela gemeu quando sentiu
minhas mãos puxarem seus longos fios louros, ela arqueou para traz e eu saí de
dentro de si deixando-a confusa, então respirei fundo mais uma vez e entrei
novamente só que dessa vez com mais força, com mais desejo, com mais vontade,
deixando ir tudo àquilo que eu tinha guardado durante esses meses, vi Sophia
gritar muito mais alto do que todas as vezes que passamos juntos, ela ficou
mole em meus braços e apertava firmemente os olhos enquanto suas mãos agora
estavam cravadas a minha pele com a intenção de se segurar, ela estava ansiosa
por mais, como minha princesa estava com saudades, isso era visível em seu
corpo… Ficamos assim por muito tempo até chegarmos ao nosso ápice ! Sophia
se mantinha jogada em meus braços, mas eu não estava pronto para parar, pelo
contrário, fomos aos beijos escorregando da cama e parando no chão, sim, ela se
sentou em meu colo e continuamos a nos amar, ela arqueando a cabeça para trás
parou e olhou fixamente para mim, eu retribui o sorriso, e assim mais uma vez
chegamos ao ápice juntos, dessa vez ela se” quebrou “ novamente e em meus
braços ela se jogou . Eu estiquei o braço para a cama e pequei um lençol
cobrindo nosso corpo:
-Quer
ir para a cama ?
-É
melhor não…estou em um estado deplorável, não merece me ver assim, então quero
ficar aqui.
-Mas
o chão é duro e….
-Poupe
–me palavras Micael – disse cansada – Aqui basta !
-Ok !
Tudo que minha princesa quiser – disse alisando seu rosto e dei um beijo em sua
cabeça e ela suspirou fechando os olhos sendo tomada pelo cansaço, eu então
passei as mãos em sua barriga ao lembrar que não tinha nada ali e sorri
alinhando-a em meu colo e assim fazendo –a ninar ! Fomos vencidos pelo
cansaço, e só !
 
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