CAP. 167—— 2 TEMPORADA -PONTO FRACO: TUDO PODE MUDAR DO DIA PRA NOITE

Narrador

Banheiro. Esse foi o lugar que Sophia levou Micael logo que saíram da pista. Ela segurou Micael com força nas mãos, adentrou na multidão do restaurante e parou em frente ao banheiro feminino. Micael a olhava extasiado, sem saber o que ela tinha em mente, mas também muito excitado só de imaginar como ela se certificaria da sua força. Ela olhava de um lado para outro, verificando se alguém passava por ali, após perceber que não havia ninguém no corredor e nem lá dentro, puxou-o e entrou com rapidez. Empurrou-o para um banheiro e sorriu vitoriosa. A realidade é que nem ela sabia o que estava fazendo, talvez fosse seus hormônios, deveria ser, porque a verdadeira Sophia jamais faria isso.

-Eu nem quero imaginar o que alguém vai fazer quando ver a gente aqui – Micael dizia sorrindo

-Ta com medo? – ela perguntava travessa – Nem parece meu noivo, não estou reconhecendo.

-Eu que não te reconheço…

-Nem eu – Ela sorriu e puxou Micael para um beijo caloroso. O espaço era pequeno, o sanitário os empatava. Mas Sophia nem ligava, ela o queria, e como o queria. Suas mãos foram mais que depressa para seus cabelos o puxando para si, Micael não perdeu tempo e a puxou com fúria para o seu corpo. Ambos ardiam de desejo, amor, paixão, tudo junto e misturado. A porta estava trancada, ninguém os empataria, e eles poderiam ficar ali por horas. Micael então, pegou a perna da mesma e embalou em sua cintura, levou seus lábios para seu pescoço e o mordiscou de leve, ela arfava a cada toque dele, aquilo estava bom demais. Ele embalava seu corpo no dela, como se precisasse daquilo. Então, suas mãos foram para a barra do vestido, e Sophia sorriu vitoriosa, pois sabia que havia conseguido provar que ele realmente um “fraco”.

Micael subiu a barra do mesmo e flexionava seu membro na intimidade dela, cada vez mais forte, mais intenso, com mais desejo. Sophia estava em ponto de se desfalecer só por ele fazer aquele movimento, ele sabia como envolver uma mulher, e como sabia. Ela respirava descompassadamente, seus lábios já estavam vermelhos, e sua roupa amarrotada. Então Micael a virou para a parede, de forma que ficasse por trás dela, pegou os fios de seu cabelo e o puxou levemente enquanto simulava enfiar seu membro ali mesmo. Estavam vestidos ainda, mas ele a apertava com tanta fúria e seu membro já estava tão ereto que ela podia sentir ele quase saltar da calça e invadi-la. Oh, céus, como parecia real aquilo, como parecia, mas era apenas a simulação de tudo que desejavam.

Sophia Narrando

Minhas mãos estavam na parede, com a intenção de manter o equilíbrio. Coisa que a essa altura do campeonato eu já não tinha. Micael se apertava em mim e minha cabeça deitava em seu ombro não aguentando tanto prazer. Estávamos apenas nos “esfregando”, mas aquilo era tão bom e Micael fazia tão bem que eu poderia ver estrelas apenas por um ato. Sua mão subia e descia pelo meu corpo, apertava-me com fúria, e sussurrava:

-Você é levada demais, deveria me apoderar de ti agora – dizia mordiscando minha orelha.

-Micael – disse fraca

-Eu sou forte, você que é fraca quando se encontra comigo, vejas só como esta.

-Mica…- disse mais uma vez, enquanto por detrás ele simulava me possuir – Agora, por favor…

-Hum…-ele dizia tocando em minha intimidade – Talvez não…

-Agora – ordenei e Micael se abaixou tocando com sua boca minha intimidade. Ele sorria vitorioso ao perceber que eu havia o deixado chegar lá. Ele começou depositando leves beijos, mas logo depois, intensificou, me apertou com firmeza nas coxas, e com sua boca começou a explorar sem demora. Minhas mãos agora estavam em seus cabelos, seus fios de cabelos negros sentiam meus puxões desesperados. Minhas pernas tremiam, e meu sexo pulsava em protesto, eu não estava normal. Dentro de mim algo realmente estava em desordem, sentia-me esfarfalhar a cada toque dele ali… Ele então voltou-se para o meu umbigo, deixando o clima baixar e eu respirar. Mas como era mesmo que se respirava? Enquanto ele beijava meu umbigo meu corpo todo se eletrizava, era preciso de mais, muito mais que aquilo.

Micael então sorriu mais uma vez e voltou a descer sua boca, colocando-a no lugar que havia parado. Sua boca voltou a se concentrar em minha intimidade, sua língua começava a me invadir, explorando cada pedaço meu. Gemi satisfeita enquanto tentava não emitir alguns sons, o que era impossível. Ele fazia aquilo muito bem, e eu podia imaginar que no próximo minuto eu já não estaria bem. Agarrei-me as paredes tentando me manter equilibrada com todo o calor que invadia meu corpo. Meu rosto já mostrava alguns sinais de suor, minha pele vermelha e quente demonstrava o quão fogosa estava, meus lábios se comprimiam e meus olhos se fechavam tentando me manter firme.

Manter-me firme perto de Micael era IMPOSSÍVEL. Sua língua afundava em mina intimidade, e eu sentia uma onda de calor vir por dentro, quase que subitamente cravei minhas mãos tentando me segurar, e quando aquela sensação indescritível veio, vi que era a hora. O calor, e todas as emoções explodiram pra fora de mim. Cheguei ao meu ápice com Micael ali, com a boca em minha vagina. Sorri, e tive vontade de continuar, mas ele interviu:

-Quem é “o fraco” aqui ? – disse com ar de “dever cumprido”

-Micael você …- ia dizendo brava mas ele me calou com um beijo.

-Você é muito gostosa, sem mais – disse me abraçando.

-Você fez tudo isso de propósito né? Só pra mostrar que a fraca aqui sou eu…

-Claro que não amor, eu fiz porque eu quis…e o fato de você ser fraca só me fez mais feliz…

-Idiota – disse batendo em seu ombro – Será que pode continuar?

-Não – ele respondeu – Temos que viver a castidade lembra?

-Você ta brincando que depois de tudo vai me deixar aqui…

-Já brincamos demais, quero você pura para nossa Lua de Mel – disse fazendo graça.

-Amor…

-Amor nada, você me fez ficar nessa bendita seca durante dias, então agora eu que mando – ele sorriu e me mordiscou de leve.

-Você é um safado….

-Safado não, apaixonado, é diferente.

-Amor, só um pouquinho – disse sussurrando – Não vamos demorar…

-Não senhorita Borges, isso não será possível…

-Nem se eu disser que estou morrendo de saudade dos meus 28 cm? – disse sorrindo e coloquei a mão sob sua calça

-Não se atreva a dizer isso – ele disse com os olhos fechados se deliciando com o movimento.

-Não quer mesmo?

-Amor – ele sorriu travesso – Se eu te pego….nem quero imaginar….

-Eu te amo Senhor Borges…

-Eu te amo Senhorita Borges , te amo mais do que posso suportar…

-Me ama mesmo ou é só história ? – fiz graça.

-Te amo mesmo, e ainda não caiu à ficha que vamos nos casar- confessou.

-Vamos nos casar, ter filhos, e uma eternidade juntos…

-Coisa linda – ele disse me enchendo de beijos – Agora precisamos sair.

-Claro, antes que nos peguem aqui – brinquei – Podemos vir mais vezes?

-Quantas vezes você quiser meus amor – ele me deu um beijo – Mas eu tenho que te dizer uma coisa…

- O que foi? – disse curiosa.

-Hoje to te amando ainda mais – ele confessou e me selou nossos lábios.

                                                   

Saímos do banheiro do restaurante como se tivéssemos feito besteira. Olhando de um lado para o outro, e tentando parecer normal. Fomos até a mesa dos nossos amigos e soltei um largo sorriso quando os vi juntos. Mel deitada no ombro do Chay, Arthur beijando Lua. Não sei o que tinha acontecido, mas estávamos juntos novamente.

-Vejo que foi eu desaparecer um pouco que vocês se acertaram- disse sorrindo

-Pensei que não iam voltar mais – Chay – A propósito, seu vestido rasgou Sophia ?

-Onde? – perguntei e dei uma olhada de leve em meu corpo, até perceber um pouco do estrago que Micael tinha feito – Eu acabei prendendo ele na porta do banheiro.

-Banheiro demorado esse né? –Lua perguntava

-Gente vamos ao que interessa – Micael falou tentando mudar de assunto – Se acertaram como hein?

-Vamos dizer que eu e o Arthur temos alguns encantos – Chay disse sorrindo

-Ok, depois eu pergunto dos detalhes para as meninas, porque agora eu só quero um lanche muito grande, porque eu e meu filho estamos com fome – disse me sentando

-Amor, você quer o que ?

-O maior lanche que tiver por favor – respondi sorrindo- Seu filho esta agitado !

-Como a mãe né? – disse sorrindo.

-Como se você não fosse assim – disse com o olhar malicioso e Micael saiu correndo para buscar meu lanche. Logo mais iríamos pra casa e pronto, o outro dia traria pra mim a imagem do meu filho lindo e perfeito, como sempre sonhei.