CAP. 190—— 2 TEMPORADA -PONTO FRACO: TUDO PODE MUDAR DO DIA PRA NOITE

Narrador

Sophia respirou fundo e saiu do banheiro, com uma coragem que ela mesma desconhecia. Trajada no seda preto suave, entrou no quarto e desfilou até Micael. O mesmo estava na cama, apenas de cueca, e engoliu seco quando viu a mesma se colocar em sua frente. Ela estava realmente linda, seus cabelos loiros desciam sobre os ombros e o preto em contraste com a sua pele fascinava Micael. Ela ficou em pé, e o mesmo chegou até ela:

-Você esta linda – disse antes que seus lábios encontrassem os dela. As mãos de Micael envolveram sua cintura a trazendo para si, ela arfou com o toque de suas mãos em seu corpo. Micael a puxou para cama e continuou a beija-lá com vontade. Suas mãos passeavam em seu corpo, explorando-o demoradamente, como ele estava com saudade daquilo, como sentia saudade de tê-la em suas mãos.  Não acreditava que já estavam ali, depois de tantos dias corridos, mas agora nada mais importava. Ele levou as mãos pelas costas dela, acariciando com leveza, logo as trouxe para frente e a encarou – Será uma pena ter que tirar sua camisola.

-Seria uma pena ter que permanecer com ela – disse sorrindo e Micael se livrou do tecido que a cobria deixando a amostra o corpo perfeito que sua mulher tinha. Agora, um pouco mais encorpada por causa dos filhos que carregava em seu ventre, mas mesmo assim, continuava bela. Ele a encarou por um momento, de cima à baixo. Sophia corou tentando adivinhar o que seu marido pensava, mas era impossível penetrar nos pensamentos de Micael, ele a olhava com vontade, e ela daria tudo pra saber o porquê a encarava tanto. – A barriga cresceu e você deve ta achando estranho porque…

-Eu te amo Sophia – ele disse baixo – E você esta mais linda do que antes.

Bastou Micael dizer aquilo e Sophia começou a beijá-lo novamente. Ele levou suas mãos pelas costas dela, encontrando o fecho do sutiã, que ele abriu num instante deixando seus seios fartos à amostra. Os seios estavam maiores e quando Micael os tocou Sophia arfou, sim, estavam mais sensíveis também. Ele sorriu vitorioso e abocanhou um deles com fúria, chupando toda a extensão e comprimindo o mamilo demoradamente. Ela segurou seus braços e tentou se conter. Micael deitou-a na cama e se pôs em cima da mesma, continuando a beijar seu corpo. As carícias dele eram demoradas, e aquilo era tortura, ela tinha que aprender a respirar, porque tal coisa estava quase impossível. Micael beijou sua boca com vontade e desceu o beijo para o seu pescoço, deixando algumas marcas ali. Foi para o seu colo e continuou a sessão. Mas ela interrompeu.

-Isso é tortura sabia ? – sussurrou

-Quero aproveitar tudo em você meu amor.

-Não gosto dessa ideia.

-Mas hoje, eu conduzo – Micael disse firme e sorriu. Sophia o puxou com gosto e voltaram aos beijos. Micael delicadamente tirou a calcinha que os atrapalhava naquele momento, e com o seu membro ereto começou a passar por cima da intimidade de Sophia que agora tentava se controlar mais ainda. Ele sabia como tortura-la, nada ia acontecer ainda, mas ele amava fazer isso e ver a respiração de sua amada falha, quase que pedindo por clemência. Ele amava o jeito como ela ficava entregue, as cenas ficariam gravadas em sua memória. Enquanto ele continuava por fazer, as mãos de Sophia se mantinha nas costas do amado deixando algumas marcas por lá, indicando que já estava na hora de avançar. Ela se irritou, Micael ficava torturando demais e nada acontecia. Então Sophia o afastou, e ficou por cima dele, Micael soltou um riso fácil e arqueou a sobrancelha tentando adivinhar o que ela iria fazer, ela sorriu travessa e começou a distribuir beijos em sua barriga definida e continuou a descer. Ele ficou com a respiração falha quando ela beijou mais abaixo da barriga chegando em sua intimidade.

-Estava com saudades dele – disse vitoriosa e abocanhou o membro de Micael com delicadeza. Naquele momento ele que ficou em pedaços e fora de si, pois agora Sophia tinha seu membro totalmente em sua boca e ela o chupava por inteiro. Micael começou a soar e colocou as mãos na cabeça da amada que intensificou o movimento feito. Ele sabia que aquilo não iria terminar ali, ela estava trapaceando e ia ensinar a ele uma lição. Tentou se segurar ao máximo enquanto Sophia continuava a fazer…Mas ele se assustou quando ela parou.

-O que aconteceu amor?

-Eu cansei sabe – disse se levantando

-Sophia – ele chamou sério – Você não ta fazendo isso comigo, está?

-Amor, eu preciso descansar sabe…

-Nem pense nisso – ele se pôs de pé rapidamente e foi até ela, que se movimentou ficando do outro lado da cama.

-Se você conseguir me pegar, eu sou sua…E você pode fazer o que quiser, o que acha?

-Aceito – ele sorriu malicioso – Mas corra muito, porque nem queira saber o que vou fazer contigo, quando te pegar.

-Lembrando que sou “café com leite”, pois carrego nossos filhos

-Corra Sophia, corra – ele disse firme e ela começou a correr. Bem devagar por sinal, sabiam que não podiam abusar. A gravidez estava no começo, mas era bom se cuidar. Então Sophia correu pelo corredor e Micael foi atrás dela. Ela foi para todos os cômodos, todos os quartos, enquanto o mesmo seguia como se estivesse com sede daquele corpo. Foi na volta para o quarto que Micael pegou-a.

-Não vale, não vale – ela se debatia quando Micael a alcançou.

-Eu disse pra você correr – ele disse sorrindo e colocou a mesma na cama. Foi até a gaveta que estava ao lado da cama e de lá trouxe uma algema que fez Sophia tremer.

-O que pretende fazer com isso?

-Você quis brincar não foi? Parou na melhor parte…Então vou te castigar.

-Amor não…não…não – ela disse mas não foi o bastante. Micael já estava com os braços dela presos a cabeceira da cama e a mesma estava furiosa – Sou a mãe dos seus filhos.

-Eu sei. E eles vão crescer sabendo que precisam me obedecer – disse brincando. Agora Micael tinha Sophia inteiramente pra si. Ele começou a beijar a mesma com fúria, e foi descendo seus beijos até chegar em sua intimidade que agora seria invadida por ele. Ela arfava com cada toque, mas não podia fazer nada, porque estava presa por seu próprio marido. Ele então subiu em cima da mesma e simulou alguns movimentos fazendo com que ela gemesse fraco. Ela balbuciava algumas coisas, mas não dava pra entender, e nem ele queria. Foi assim que ele prestes a invadi-la foi protestado.

-Me solte Micael – ela pedia fraca

-Só se você pedir mais umas cem vezes.

-Me solta amor – ela respirou fundo- Eu quero tocar você.

-Vai me obedecer e ficar quieta ?

-Sim, eu vou – sussurrou

-Jura que vai transar comigo até o sol se por?

-Até depois disso… – ela disse quase não aguentando o prazer que sentira e ele abriu as algemas. Agora com ela liberta ele estava pronto para invadi-la – Agora, Micael…

-Como você quiser – ele disse e invadiu-a conseguindo um alto gemido de Sophia, que o fez rir. Quanto tempo não a sentia, quanto tempo não a possuía, havia até esquecido o quanto era bom estar com ela. Ele então dava leve estocadas, não esquecendo que ali no meio havia seus filhos, e estar ali até parecia errado, mas ele não parou. Sophia gemia a cada estocada, e suas mãos se prendia nas costas de Micael, como se fosse seu suporte. O suor descia, e ela perguntava se iria aguentar. Parecia ser virgem de novo, pois cada movimento de Micael era algo novo, trazia uma sensação nova, e ela sabia que nunca se cansaria daquilo. O quarto foi tomado por prazer, fogo, paixão. Só faltava aquilo para a felicidade estar completa, e agora estava. Ficaram assim por minutos, esqueceram do tempo, de tudo o que passaram, e tinham entrado num outro mundo – Deixe vir meu amor.

-Mi…ca…- ela mal conseguiu dizer quando chegou ao seu ápice, logo seguido de Micael. Os dois juntos, caíram na cama, cansados, extasiados, felizes.

-Eu te amo Srta. Borges – ele disse ao toma-la para um beijo.

-Nós te amamos – ela disse sorrindo.

Eles ficaram ali, na cama, por horas a fio. E quem os visse saberia que tudo de ruim que acontece na vida da gente é pra melhorar. Eles eram a prova viva daquilo.

-Cansada? – ele perguntou quando Sophia se achegou a ele.

-Um pouco – disse rindo – Mas também estou te amando muito mais.

-Agora pode admitir que sou bom de cama?- disse enquanto acariciava seus cabelos

-Nós somos bons – ela brincou

-Monstrinho – disse beijando seus lábios – Não crie meus filhos como monstros viu?

-Ouviu isso bebês – ela disse com a mão na barriga – Seu pai nos chama de monstros

-É isso que você é – fez graça e colocou a mão na barriga dela – Eu amo vocês.

-Nós também te amamos papai – Sophia falou com voz de criança

-Boba

-Bobo – ele sorriu – A propósito, você ta muito gostosa amor.

-Micael – disse firme

-Quero ficar com você a noite toda – disse malicioso

-Será que dá conta? – ela brincou e Micael se esticou

-Eu dou conta, ou não me chamo Micael Borges

-Quero só ver…

-Só se for agora… – ele disse tomando ela para um caloroso beijo.

Aquela tinha sido a primeira noite de uma vida juntos.